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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Excelência no atendimento: Garantia de Lucros exuberantes!


Atender o cliente com excelência nos dias de hoje deixou de ser algo secundário ou terciário e sim um “gênero” de primeira necessidade. A abertura da globalização fez com que as informações corressem mais rapidamente, mais pessoas trocando idéias e daí uma conscientização maior de que o cliente precisa ser bem tratado, já que o mercado está cada vez mais exigente e não há mais espaço para se perder cliente.

Para ilustrar isso vou voltar no tempo, mais precisamente no final dos anos 80, quando me lancei ao mercado de trabalho como professor de Inglês. Naquela época eu ministrava aulas em um curso de porte médio que tinha em média quinhentos alunos, número bom para sua estrutura predial. Um belo dia, uma antiga aluna resolveu voltar para estudar conosco e a atendente, que não estava de bom humor, disse com sarcasmo: “de novo você por aqui? Mas você não sossega mesmo, heim?” A aluna me olhou meio sem graça, deu um sorriso amarelado e tentou justificar sua volta. A atendente, porém continuou a criticar a moça sarcasticamente fazendo com que a vítima deixasse o formulário no balcão para nunca mais voltar. A funcionária, então, me olhou com ar superior e disse: “aluno é como biscoito, sai um e vem oito”.

Bem, nem preciso dizer o que restou desta empresa hoje, sumiu do mapa. Também não preciso dizer que se fosse nos dias de hoje, ‘talvez’ o comportamento da atendente fosse diferente. Digo talvez, pois mesmo com toda a concorrência e exigência do mercado, há atendentes que continuam tratando seus clientes de forma altamente precária.

O termo atender bem com o tempo transformou-se em atender com excelência, isso significa que antes quando a indústria mandava no mercado de trabalho, não havia tanta necessidade de se tratar bem o cliente. Porém, nos dias de hoje a palavra da vez se chama ‘serviços’ e para prestar um de qualidade precisam-se aliar vários fatores, como:

• As necessidades do cliente;
• Ser pontual no serviço;
• Ser organizado;
• Compreender o cliente;
• Conhecer e lembrar-se do cliente;
• Respeitar o cliente;
• Ter empatia pelo cliente.

Na verdade, o mercado precisa mais do que pessoas que atendam com excelência, o mercado precisa de verdadeiros profissionais do atendimento e para conseguir este padrão

Para terminar, gostaria de dizer que no mundo competitivo atual que nos encontramos temos que perceber que o cliente não depende de nós e nem interrompe o nosso trabalho. Nós é que dependemos dele. Ele é alguém que movido por interesse próprio, tem a opção de nos escolher em busca de um serviço, ou de escolher outro qualquer.

Sobre o Autor
* Graduado em Inglês e Português pela UFPA (Universidade Federal do Pará) * Especialista em Metodologia do Ensino da Língua Inglesa pelo IBPEX (Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão) * MBA em Gestão de Pessoas pelo IBPEX (Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão) * Professor de Inglês por 20 anos * Gerente de filial participando de treinamento na área de atendimento, gestão de pessoas, liderança e motivação * Consultor / palestrante / facilitador * Representante regional da Primazia Digital * Autor de artigos sobre empreendedorismo

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A História do Hino Nacional Brasileiro

                                                  
                                                                                                        
O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada(1870 - 1927)
           
e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865).
   Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922  pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.
A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.
A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de Antônio Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.
Composição
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, chamada inicialmente de "Marcha Triunfal" para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra, produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, foi de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal. A letra dizia o seguinte:
Os bronzes da tirania
Já no Brasil não rouquejam;
Os monstros que o escravizavam
Já entre nós não vicejam.

(estribilho)
Da Pátria o grito
Eis que se desata
Desde o Amazonas
Até o Prata

Ferrões e grilhões e forcas
D'antemão se preparavam;
Mil planos de proscrição
As mãos dos monstros gizavam
O hino passou assim a se chamar "Hino ao 7 de abril" em alusão à abdicação de Dom Pedro I. Já a segunda letra, na época da coroação de Dom Pedro II, de autoria desconhecida, dizia:
Negar de Pedro as virtudes
Seu talento escurecer
É negar como é sublime
Da bela aurora, o romper
Durante o segundo reinado, o hino nacional era executado nas solenidades oficiais em que participasse o imperador, sem qualquer canção.
Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.



I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


Fonte: Wikipédia